Olá a todos!
A ideia de criar este blog surgiu durante um processo de
pesquisa para um trabalho acadêmico sobre a relação entre os chaebols, os conglomerados empresariais
sul-coreanos e o desenvolvimento econômico da Coreia do Sul.
A Coreia do Sul é protagonista de um exemplo peculiar de desenvolvimento.
O país, na década de 1950, tinha péssimos indicadores socioeconômicos, mas quatro
décadas depois já estava posicionada entre as economias mais dinâmicas e
desenvolvidas do mundo. Acompanhado do crescimento econômico, veio o
desenvolvimento dos indicadores sociais como a qualidade de vida, a educação e
a infraestrutura construída.
Cidade de Seoul (foto: uspassportnow.com) |
Na década de 1970, sob o comando do general Park Chung-hee, a Coreia passou por um processo de desenvolvimento da indústria automobilística local, através de planos econômicos arquitetados pelo governo e executados pelos grandes conglomerados empresariais sul-coreanos.
Park Chung-hee (foto: bcpark.net) |
Mas ao realizar as pesquisas para o trabalho acadêmico, ficou constatado que há escassas referências à indústria automobilística coreana relatadas na língua portuguesa, mesmo que os carros coreanos estejam rodando em terras tupiniquins a mais de vinte anos. É fato que nenhuma das atuais marcas sul-coreanas gozam de uma aura de admiração e paixão como as fabricantes de automóveis italianas, alemãs ou japonesas. Mas atualmente, a Coreia do Sul tem a quinta maior indústria automobilística do mundo (OICA, 2013) e o market share dos automóveis Hyundai e Kia no Brasil correspondem a 7,79 % no acumulado de 2014 (FENABRAVE).
Daewoo Espero |
Ssang Yong Rodius |
Proto Spirra |
Sua presença cada vez mais constante nas ruas nos faz pensar: “Ei! Como esses caras chegaram até aqui? E para onde eles vão?”
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